4 razões que o desenho Os Anjinhos quebrou padrões
Sucesso nos anos 1990, “Rugrats: Os Anjinhos” foi um desenho animado que marcou gerações ao mostrar divertidas situações malucas vividas por bebês de fraldas.
Se você acompanhou a atração durante a infância, pode não ter notado, mas a verdade é que a animação estava muito à frente de seu tempo no que diz respeito a questões sociais. Veja alguns exemplos:
Adeus aos estereótipos de gênero
Os Rugrats repetidamente quebraram as convenções sociais sobre o que um homem ou uma mulher “deveria” fazer e os exemplos são muitos. Didi, a mãe de Tommy, é quem sustenta a família porque Hugo, seu marido, na tentativa de ser inventor, não tem tanto sucesso financeiro.
A mãe dos gêmeos, Betty, desempenha papéis parentais tradicionalmente mais “masculinos”, como ensinar seus filhos a praticar esportes enquanto seu marido, Ulises, cuida de Fili e Lili.
Além disso, Betty é abertamente feminista e seu moletom roxo com o símbolo feminino foi um sinal claro de seu apoio à luta pelos direitos das mulheres.
Como esquecer Carlota, mãe de Angélica, workaholic e CEO da própria empresa, que também é provedora, dona de casa e superfeminista.
Ela teve sucesso em um mundo de negócios dominado por homens e sabe que Angélica precisará tentar muito, como ela explicou a seu marido Julio em um episódio: “Para que Angélica tenha sucesso nessa estrutura dominada pelos homens, ela precisa beber, respirar e suar sua autoestima.
Julio desempenha a função principal de cuidador de Angélica, além de contador.
Diversidade de famílias
Além de mães superpoderosas, Rugrats nos ensinou um pouco sobre a diversidade familiar. Por exemplo, Carlitos foi criado por um pai solo, e a família de Tommy incluía, além de seus dois pais e um irmão, um avô que o criou.
Diversidade racial
Susie é a vizinha legal e inteligente que os defende da malvada Angélica e representa as meninas negras nesta série.
E como podemos esquecer quando o pai de Carlitos se casa com Kira, a mãe de Kimi, e eles formam uma família feliz e multirracial.
Esses personagens eram indivíduos complexos e não caíam nas convenções em que “o negro” ou “o asiático” atuam como na maioria dos desenhos animados ou séries de televisão, eles são apenas pessoas.
A religião também era diversa
Rugrats foi um dos poucos desenhos animados que apresentou Hanukkah e Kwanzaa, datas comemorativas de outras religiões.
Resumindo, Rugrats foi um cartoon incrível e cheio de coisas positivas para a nossa geração. Eles nos mostraram a realidade em que vivemos dia a dia no mundo real e cada situação foi mostrada de forma natural, sem qualquer pretensão.