5 lições de vida que você pode aprender com Luca
Há momentos durante a nossa existência que apenas uma mão estendida é capaz de nos puxar de volta à superfície: a dos nossos bons amigos. E é assim que ‘Luca’, a nova animação da Disney com a Pixar, começa a trilhar a jornada entre o protagonista que dá nome ao filme e Alberto. Ambos são monstros marinhos que, assim que pisam fora d’água, transformam-se em suas versões humanas.
Luca, que é roxinho dentro do mar e com cabelos encaracolados e olhos curiosos fora dele, não é diferente de muitos pequenos que desejam viver cada experiência única da infância. Ele anseia por conhecer o que é o mundo para além da casa dos pais, do fundo do mar e, mais do que isso, poder finalmente andar em uma Vespa, a famosa motocicleta italiana.
A animação é, em sua essência, um filme sobre amizade e sobre conviver com o diferente. Contudo, além desses temas, é possível aprender outras lições importantes com essa história.
1. A importância da amizade
A amizade é o tema central da animação, representada, principalmente, pelos protagonistas Luca e Alberto, mas também pela relação entre os dois e a garota Giulia. Ao longo do filme, os três vivem várias situações típicas de qualquer amizade, incluindo algumas brigas e muitas novas descobertas — tudo isso, claro, regado a muita aventura —, mostrando que amigos de verdade estão do nosso lado nos melhores e nos piores momentos.
2. Convivendo com o diferente
Um tema muito importante de Luca é o preconceito e o convívio com o diferente. Isso é retratado pela aversão e o medo que os moradores da vila dos humanos nutrem pelos monstros marinhos, sentimento que é recíproco por parte desses.
Ao longo do filme, no entanto, esse preconceito vai sendo quebrado aos poucos, e a relação entre os dois mundos se torna melhor. A mensagem que fica é a de que a intolerância e a discriminação são baseadas em um desconhecimento em relação ao que é diferente, mas que essas diferenças podem sempre ser superadas.
3. Os excluídos têm sempre que se ajudar!
Quando Giulia conhece Luca e Alberto, ela não sabe que eles são monstros marinhos, mas logo se identifica com eles, dizendo que “os excluídos, as crianças que são diferentes, têm sempre que se ajudar”. Os três então se unem para participar do torneio da cidade, pois juntos poderiam ter mais chances de vencer. Essa cena, e também a amizade entre eles, reforça mais uma vez o tema da aceitação tão presente no filme.
4. O apoio incondicional da família
Rígida e superprotetora, a mãe de Luca o proíbe estritamente de chegar perto da superfície e ter qualquer contato com os humanos, e até o coloca de castigo quando descobre que ele tentou quebrar essa regra. Contudo, em uma cena emocionante no final do filme — sem spoilers! —, vemos ela se tornar um pouco mais flexível em nome de um sonho do filho, dando o exemplo de que família é quem deve te apoiar em qualquer decisão, independentemente de qualquer coisa.
5. Aprendizado
Por ser um monstro marinho que vive no fundo do mar, Luca desconhece muitas coisas da “vila dos humanos”, a qual sempre foi um mistério para ele, já que o garoto é proibido de ter qualquer contato para além do mar. Quando finalmente consegue burlar essa regra e passa a desbravar esse novo mundo junto com Alberto, ele fica deslumbrado com cada novidade, e uma delas é apresentada por Giulia: o universo da leitura e do conhecimento.
Além de ficar encantado com os livros de ciência da amiga e devorá-los, Luca ouve com empolgação ela falar sobre a escola e passa a ter o desejo de ser um aluno também.